Perícia libera terceiro corpo de vítima encontrada em cemitério clandestino de Ananindeua

O Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC) informou que o terceiro, dos quatro corpos encontrados em um cemitério clandestino em Ananindeua, na grande Belém, foi liberado aos familiares na manhã desta segunda-feira (28). Segundo a Polícia, todas as vítimas foram mortas a tiros e estavam amarradas com cordas, indicando sinais de tortura.

De acordo com o Renato Chaves, apenas um corpo encontrado no local segue sem identificação. O Instituto informou que procuraram possíveis parentes das vítimas, coletaram DNA e aguardam o resultado do exame. O laudo deve sair em 15 dias.

Cemitério clandestino

O cemitério clandestino, que fica no bairro das Águas Brancas, foi descoberto pela polícia na última sexta-feira (11). No local, haviam quatro corpos e dois deles foram identificados: o bombeiro Alan Tadeu Neco Vieira, de 26 anos, e Rômulo Matheus Farias Xavier, de 23 anos.

De acordo com a Polícia, os quatro corpos estavam dentro de três covas no terreno da empresa particular. A Polícia informou que chegou até o local por meio do trabalho da inteligência, que rastreou a última atualização sinal do celular do bombeiro Alan, nas proximidades do terreno, que fica no KM 7 da BR-316.

Suspeitos capturados

Um homem foi preso e um adolescente foi apreendido suspeitos das quatro pessoas. De acordo com a Polícia Civil, um terceiro envolvido nos crimes foi morto durante uma troca de tiros. Apesar das prisões, o caso segue sendo investigado pela Divisão de Homicídios.

De acordo com a operação “Tanatos”, os presos foram:

  • André Felipe Maciel da Conceição, o “Barriga”
  • Pablo Renato Silva da Costa, o “Escobar”

O nome do adolescente não foi revelado. Segundo as investigações, todos atuaram como executores das vítimas encontradas em Ananindeua.

De acordo com as investigações, Pablo da Costa, o Escobar, era quem coordenava as ações do grupo. Apesar disso, a Polícia ainda trabalha com a hipótese de que há um mandante por trás dos assassinatos. As investigações também apontam que os três, em comum acordo, tramavam as ações e elegiam as vítimas antes dos crimes. A Polícia acredita que o bando realizava o “julgamentos” dos desafetos antes dos assassinatos.

g1/pa